Quando a pele fala, a gente precisa escutar
Se você convive com manchas avermelhadas, coceira insistente e descamação, pode ser
que sua pele esteja tentando dizer algo mais profundo.
A psoríase é uma doença inflamatória crônica, não contagiosa, e que impacta não só o
corpo, mas também a autoestima, a rotina e a forma como a gente se relaciona com o
mundo.
Eu atendo diariamente pacientes que chegaram até mim depois de anos ouvindo que era
“alergia” ou “nervoso”. Muitos passaram a vida escondendo essas lesões com roupas,
evitando fotos, praia e até abraços.
A boa notícia? Psoríase tem tratamento.
E com o cuidado certo, é possível viver com leveza, conforto e segurança novamente.
Como a psoríase se manifesta?
As lesões mais comuns aparecem em forma de placas avermelhadas com escamas
esbranquiçadas, no couro cabeludo, joelhos, cotovelos, costas e até em áreas íntimas. Em
alguns casos, também afeta as unhas e articulações.
Essa é uma doença que piora com o estresse e pode se agravar em períodos de baixa
imunidade. E diferente do que muitos pensam, não é só uma questão de pele, pode
envolver também dores articulares (artrite psoriásica), alterações metabólicas e emocionais.
Como é feito o diagnóstico?
Na maioria dos casos, o diagnóstico é clínico. Isso quer dizer que consigo identificar a
doença com base no exame físico e na história do paciente. Biópsias são raramente
necessárias, apenas quando precisamos afastar outras possibilidades.
Quais são os tipos de tratamento?
Cada caso exige uma abordagem individualizada. Entre as opções, podemos contar com:
● Cremes e pomadas (para casos leves)
● Fototerapia
● Medicamentos sistêmicos
● Imunobiológicos (nos casos moderados a graves)
Esses últimos representam uma revolução e é sobre isso que falarei no próximo conteúdo.
Meu convite é simples:
Se você sente que sua pele está pedindo ajuda, não ignore esse sinal. Estou aqui para te
escutar e traçar, junto com você, o caminho do cuidado.
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